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Carcinoma do Cólon e Recto Hereditário não associado a Polipose (CCRHNP) ou Síndrome de Lynch

A síndrome de Lynch (SL) é uma doença hereditária, com transmissão autossómica dominante, que se estima ser responsável por 3 a 5% da totalidade dos casos de cancro do cólon e recto (CCR). Os indivíduos com SL têm uma probabilidade próxima dos 70% de desenvolverem CCR. Este acontecimento ocorre geralmente em idades mais jovens, os tumores localizam-se sobretudo no cólon direito.

Apresentam ainda, um risco acrescido de tumores extra-cólicos (TEC), nomeadamente carcinomas do endométrio, ovário, estômago, intestino delgado, urotélio, pâncreas e vias biliares.

Este síndrome é provocado por mutações germinais nos genes de reparação do ADN, em especial nos genes MLH1 e MSH2. O envolvimento do MSH6 é menos frequente e o de outros genes é raro. O diagnóstico clínico do Síndrome de Lynch baseia-se no preenchimento de todos os critérios de Amesterdão (ver em baixo), inicialmente descritos em 1990 e revistos em 1999, com o objectivo de considerar alguns dos TEC associados à SL – critérios de Amesterdão II.

Critérios de Amesterdão Clássicos

  • Três ou mais familiares com CCR histologicamente confirmado, sendo um deles familiar em primeiro grau dos outros dois.
  • Pelo menos duas gerações sucessivas afectadas.
  • Pelo menos um dos CCR diagnosticado em idade inferior a 50 anos de idade.

Critérios de Amesterdão Modificados

  • Três ou mais familiares com um tumor do espectro do S.L., histologicamente confirmado (CCR, endométrio, intestino delgado, ureter e pélvis renal), sendo um deles familiar em primeiro grau dos outros dois.
  • Pelo menos duas gerações sucessivas afectadas.
  • Pelo menos um dos tumores diagnosticado em idade inferior a 50 anos de idade.

Os portadores de mutações genéticas para o Síndrome de Lynch apresentam um risco muito elevado de desenvolvimento de carcinomas do cólon e recto (CCR) e do endométrio. Associam-se ao espectro do SL outros tumores que a seguir se descriminam, com o respectivo risco para o seu desenvolvimento ao longo da vida.

CCR no sexo masculino 28-75%
CCR no sexo feminino 24-52%
Carcinoma do endométrio 27-71%
Carcinoma do ovário 3-13%
Carcinoma gástrico 2-13%
Carcinoma do urotélio superior 1-12%
Carcinoma do intestino delgado 4-7%
Tumores cerebrais 1-4%
Carcinoma das vias biliares/vesícula 2%

Vigilância

Os programas de vigilância, baseados na realização de colonoscopia, em indivíduos em risco pertencentes a famílias com SL, demonstraram ser altamente eficazes na prevenção do CCR.

No que diz respeito à vigilância dos tumores extra-cólicos em indivíduos com SL, o International Collaborative Group on HNPCC recomenda que todas as mulheres sejam submetidas a exame ginecológico anual, ecografia ginecológica com sonda endovaginal e determinação do CA-125 cada 1-2 anos a partir dos 30-35 anos. Contudo, a sua eficácia ainda não foi demonstrada.

EXAME IDADE PERIODICIDADE
Colonoscopia 20-25 1-2* anos
Ex. ginecológico 30-35 anual
Ecografia vaginal 30-35 1-2 anos
CA-125 30-35 1-2 anos
Endoscopia digestiva alta** 30-35 1-2 anos
Ecografia do aparelho excretor urinário** 30-35 1-2 anos

*Anual se diagnóstico genético positivo, detecção de adenoma ou idade> 40 anos. ** Apenas se aplicam nas famílias em que haja pelo menos 1 caso diagnosticado de tumor gástrico ou do aparelho excretor urinário.

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